domingo, 27 de maio de 2012

Educação Condutiva

A Educação Condutiva teve como precursor o médico-pedagogo András Pëto que entre as décadas de 40 e 50, iniciou um trabalho que educacional voltado para crianças com Paralisia Cerebral. Esse sistema tem o objetivo de tornar as pessoas com comprometimentos motores mais independentes. Um de seus princípios é o 'desenvolvimento da personalidade orto-funcional', capacidade de resolver e 'aprender a aprender' soluções as ações diárias como vestir-se, alimentar-se, cuidar da própria higiene, viver com mais independência. A Educação Condutiva envolve a pessoa, seus familiares e o profissional.Este deverá atuar na realização de movimentos específicos, atividade motoras programadas, não trata-se de uma série de exercícios, mas um processo dinâmico e lúdico que possibilite desenvolver a musculatura, a postura, o desenvolvimento físico em concomitância com uma melhora do processo de aprendizagem cognitiva. O sistema utiliza diversos de aparelhos e móveis, bem como brinquedos e outros objetos que seguem os modelos criados pelo Dr. Petö, os quais atuam como ferramentas de aprendizagem. Diversos países do mundo, como a Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Japão, Escócia, Israel, França já empregaram a Educação Condutiva. Chegou ao Brasil através do Grupo de Reabilitação e Habilitação Unificado – GRHAU. Abraços, Débora Lima.

domingo, 20 de maio de 2012

Deficientes físicos dançando - Emocionante

Abraços, Débora Lima

Autismo


A palavra autismo vem do grego (autos) que significa “olhar para si mesmo”. Os primeiros estudos surgiram no ano de 1907 pelo Psiquiatra suíço Eugen Bleuler (1857-1939), resolveu definir o comportamento de alguns indivíduos que ficam isolados em seu mundo de autismo. Em 1944, Kanner definiu o autismo primário e o secundário, aquele ocorre desde o nascimento e este último ocorre anos depois. No ano de 1911, o austríaco Hans Asperger descreveu a psicopatia autista da infância, entretanto o seu trabalho só passou a ser conhecido no ano 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês, a partir daí o termo Asperger passou a definir um tipo de autismo evoluído. Atualmente, o autismo é definido por alguns autores como espectro autista para caracterizar vários graus de autismo.
 O autismo infantil envolve o comprometimento nas relações interpessoais, apresenta comportamentos estereotipados, por exemplo, bater as mãos uma na outra, repetidas vezes ou projetar o corpo para frente e para trás; abrange as dificuldades motoras, não brinca de forma lógica com os brinquedos, ou seja, uma criança pode pegar um carrinho e virá-lo para ficar girando suas rodas. Tem dificuldade no contato visual com outras pessoas e não tem interesse em estabelecer comunicação. Destarte, gosta de trabalhos com música, quiçá poderá ampliar atividades com crianças autistas neste campo.
Débora Lima, especialista em políticas públicas e desenvolvimento educacional.